Miscelânea de egos

Poeira de estrelas,

Incandescente pela atmosfera.

Sem algum planejamento,

Desordem estrelar.

A revolução –

Sem base no que é concreto.

A involução –

Retrocedendo prelúdio do caos.

Terminações –

Redirecionando as estações.

Com quantas guerras –

Promoveremos o ato final?

Desnorteando todos os sentidos,

Prevalecendo o mal.

Rompantes de loucura,

Nenhum ponto de censura.

No decorrer de milhares de anos,

Apenas um nano átomo –

Em meio à imensidão de galáxias.

Predominando a falta de inteligência emocional,

No retrocesso da tecnologia –

Ao desfavor da evolução.

Ao ser humano,

O distanciamento da naturalidade.

O egoísmo aniquilando os desafetos,

Na intercorrência de desafios.

Em qual ponto –

Recomeçará a regeneração?

Distopia dos fatos,

Melancólico teatro da destruição.

Falsos argumentos -

Baixo discernimento,

Abrangente lei da restauração.

Miscelânea de egos,

Concentrados no poder.

Nenhum reconhecimento,

Na união.

Utopia distante,

Comunhão.

Da paz falta o prazer,

O vislumbrar do céu de brigadeiro -

Constantes ameaças.

Anos à fio e inteiros,

Na dissonância da crueldade.

O sonho derradeiro,

Chegar a Marte -

No peito soa o alarde.

Há sempre um fio invisível,

Neste paralelo –

A esperança.

Fortalecendo o elo,

Nem que demore.

Bilhões de anos luz,

Para que finalmente aconteça.

A calmaria –

A paz tão desejada.

Aos corações –

Prevaleça.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 30/03/2022
Código do texto: T7484228
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