Consciência...

Sem perceber, meu mundo, rapidamente se acidentava

 

Não...! Não estou completamente perdido. Ainda!

 

Mas muito perto do fundo de um poço sem fim

 

É, que vim me esquecendo de mim

 

Fendas... Buracos... Crateras...

 

Pra mim mesmo...

 

Pra que eu caísse, pois foi eu mesmo que os abri...

 

 

 

Sem me dar conta, meu mundo, completamente se acinzentava

 

Não...! Não estou questionando um dia, ou dias nublados

 

Injusto seria eu, não agradecer a cada aurora de sol

 

É que passei dar mais valor e atenção, ao pós arrebol

 

Mergulhando num crepúsculo arredio e progressivo

 

A beira de prometidas e tristes, noites sem estrelas!

 

 

 

Sem intuir a um eminente sinistro, meu mundo velozmente, foi se apagando

 

Não...! Não me via ainda, abeirando em meu momento final

 

Mas já estava perdendo razão e a noção de tudo

 

A sensibilidade, o medo e até a esperança claudicava

 

Tropeçando minhas pernas, sentidos e pensamentos

 

Em armadilhas postas, colocadas exatamente, por mim

 

Aí, eu que pensava me cercar de Deus, desci de meu desdém e fui "O" procurar...

 

E FOI TÃO MARAVILHOSO... TÃO EXTASIANTE, POIS acreditem, O ACHEI!

 

...Exatamente, dentro de mim.

 

Então, só assim compreendi que pra ter o perdão de alguém...

 

Pra ser perdoado por falhas, fraquezas e pecados meus

 

Primeiramente, tenho eu que gostar de mim e “me” perdoar!

 

 

 

 

 

 

 

EFLÚVIO DE ARREBOL
Enviado por EFLÚVIO DE ARREBOL em 08/04/2022
Reeditado em 08/04/2022
Código do texto: T7490571
Classificação de conteúdo: seguro