Olimpo

No Olimpo, onde Afrodite e Ares se entrelaçam, se entretém nossos sorrisos e afetos num amálgama de sensações cor violeta. É o ouro do sol da beleza que no monte alto vivifica a flora, que recai sobre teus cabelos negros e preciosos, num misto de luz e energia arco-íris idealizada. Olimpo, onde não pisa o vil fulgor etéreo do meu imaginário, mas a realidade física de meus toques imprecisos, tateando no escuro.

Nossos nomes gravados no chão de mármore divino, esculpido na forja de Hefesto, ou de sei lá quem que os esculpa. Me desculpa! Essa pressa indecente para voar nas asas de ícaro em teu nome, por teu nome, para arder no sol irretocável de tuas carícias, como um mestre, apaixonado, de toda uma mitologia.

Em tua voz, falaremos os nomes das estrelas, e nem as flechas de Ártemis, tão certeiras, nos haverão de alcançar.