A TAL FELICIDADE

A felicidade é subjetiva, sempre oculta em algum lugar

Para ser feliz, é preciso não precisar de absolutamente nada

Qualquer coisa que se deseja e não tenha, traz a infelicidade

Como ninguém tem tudo o que deseja, somos infelizes

Como uma plena contradição temos quem nada deseja

Uma figura utópica, como um paradoxo da nossa imaginação

Apenas, a avantajada e profunda evolução, na espiritualidade

Permitirá que não surjam mais desejos na racionalidade

Nesse caso, a imaginação extrapola os limites racionais

O indivíduo passa a ser um estranho no ninho, marginalizado

Torna-se um estranho para todos, não podem compreendê-lo

Seu corpo está presente, e seu espírito flutua no espaço

Felicidade, livre em si mesma de valores éticos e morais

O bem como o mal a atraem quando alcançam seus objetivos

Eis que o benfeitor fica feliz, quando bem sucedido nas ações

Também o malfeitor fica feliz pelo sucesso da malvadeza

A felicidade mais ampla e profunda está na espiritualidade

Quase todos os circuitos racionais são praticamente fechados

Agudas atrações materiais, não encontram mais os interesses

Restando os laços afetivos e a disseminação das virtudes

O amor amplificado absorve a felicidade, todos os valores

Abre-se o canal de distribuição, não é necessária a retribuição

E o sentimento sublime se propaga, com a total independência

Quem ama, produz, distribui e generaliza toda a felicidade

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 12/04/2022
Código do texto: T7493374
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