O Parque da Liberdade
O parque está repleto de verdes.
Cada canto verdejante se estende.
Nos passos os passantes ofegantes,
Pensantes ficam a beber da liberdade.
Por uns instantes a língua descansa,
O tempo veloz congela e os olhos
Brilham diante da sensação real, lisa
Sem íngremes caminhos e nem talhos
Vivenciando mais os passos elísios.
Mas a arritmia das horas cega o diálogo,
O ser fica em conflito e come o coração,
Aumenta a pressão no girar da terra,
E o ar seco espalha à fome e à atenção.
Segue os olofotes para algo bem maior.
Com sabor da real liberdade sem dolo.