Minha Aldeia Brasil
Uma balbúrdia oceânica
Tomou conta de minha aldeia
São tantos nós construindo um nó
São tantas peripécias
Que já não tenho tempo mais
De decorar o texto.
Como uma catedral que canta
Um coral dodecafônico
Mas retorno ao palco
Meu palco de silêncio
... minha consciência
Que retoma minha alegria
Da minha onipresença e equidistância
De discordâncias vazias
E falares mudos.
Uma balbúrdia oceânica
Tomou conta de minha aldeia
E como um personagem
De Murilo Rubião abro minhas asas
Numa manhã de sol
Para partir... voar
A procura de outros bandos de minha aldeia
Para ouvir e cantar melodias
Compostas de debates primorosos
Onde a fraternidade impera.