Minha Aldeia Brasil

Uma balbúrdia oceânica

Tomou conta de minha aldeia

São tantos nós construindo um nó

São tantas peripécias

Que já não tenho tempo mais

De decorar o texto.

Como uma catedral que canta

Um coral dodecafônico

Mas retorno ao palco

Meu palco de silêncio

... minha consciência

Que retoma minha alegria

Da minha onipresença e equidistância

De discordâncias vazias

E falares mudos.

Uma balbúrdia oceânica

Tomou conta de minha aldeia

E como um personagem

De Murilo Rubião abro minhas asas

Numa manhã de sol

Para partir... voar

A procura de outros bandos de minha aldeia

Para ouvir e cantar melodias

Compostas de debates primorosos

Onde a fraternidade impera.

Marco Antônio Pinto
Enviado por Marco Antônio Pinto em 03/05/2022
Código do texto: T7508710
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