Percepções na escrita

Escrever –

Acalma-me!

Escrever –

Acalanta-me!

Tenho ânsia pelo muito,

No pouco me oferecido.

A alma tem sede por mais,

Pela vibração da natureza.

Ecoando feito necessidade,

No âmago.

Pela manhã –

Ou a tardezinha,

Alegro-me –

Com o bailado das garças,

Volitando pelo ar.

Em busca do alimento,

Ou do abrigo diário.

Tenho o igual desejo,

De sair sobrevoando –

Em um mundo real,

Totalmente desconhecido.

Na amplitude,

De toda a vontade.

Porém, fecho os olhos,

Posso visualizar –

Um mundo real e desconhecido,

Em plenitude.

O ideal,

Onde planejo viver.

O Planeta Terra,

Não é este lugar –

O qual desenhamos,

Há muitas maravilhas por detrás.

Por isso, a arte da escrita,

Proporciona-me:

Milhões e milhões –

De possibilidades.

Vagam os pensamentos,

Na íntima imaginação.

Ou quem sabe a ilusão,

De um lugar –

Totalmente desconexo.

Também desconstruído,

Nessa realidade.

Onde possa usar:

Todos os ingredientes permitidos,

Usufruir do melhor tempero,

Que há na Terra.

A transmutação –

Em um mundo aleatório,

O que vem proporcionar o bem estar.

Em minha necessitude,

Para sobreviver neste lugar.

Que gira em descompasso –

De minhas percepções.

Escrever –

Acalma-me!

Escrever –

Acalanta-me!

Recrio-me –

Na verdade!

Refaço-me –

Em liberdade!

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 07/05/2022
Código do texto: T7511123
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