Um “Taquinho” de Poesia em Prosa

As árvores abrem os braços para abraçar a brisa da noite, e as últimas folhas do outono sentem que é hora de adormecer. E o fazem, refrescadas pelo sereno que cai suavemente.

Lá longe, as luzes da cidade já piscam, antevendo as loucuras da noite. As esposas cruzam as alamedas dos jardins, banhando-se no perfume que flutua no ar, exalado pelas flores dali.

Mais tarde, saciados os desejos, repousam sossegadas sob os lençóis macios do macio leito.

(Tentando invadir a seara do poeta TAKINHO, aqui mesmo do Recanto)

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 10/05/2022
Reeditado em 10/05/2022
Código do texto: T7513412
Classificação de conteúdo: seguro