O BUM!

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Represamos sons e eternos momentos

De “buns...buns”, estrondos, fragores

Pavores, lamurias do tempo, medos

Inocentes ruídos que muitas vezes

Eram apenas e tão somente...

O silêncio balbuciando...tentando nos falar!

 

O barulhinho fraquinho, fraquinho, ...

Modulados por rajadas descompassadas

Ventos, algazarra de águas pesadas de chuva

Caindo, levando e lavando limos e imos

Resvalando telhados, lotando calhas!

 

Pingos vivos, gélidos ou amornados

Cuidadosos...convidados encher rios

Obedientes e claros, de inermes nascentes

Torrentes, a fazer formar correntezas

Aditada realeza, transbordando oceanos!

 

Abalroadas ao longo de seu resiliente leito

Por sanhas e ganas, de dor e maldades

Causando-lhes uma angústia tamanha

Fazendo-lhe irromper secundários clarões

A chocar-se com o tempo, com a vida, com a morte!

EFLÚVIO DE ARREBOL
Enviado por EFLÚVIO DE ARREBOL em 12/05/2022
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