AINDA DIVAGANDO
Tenho um espírito indagador. Descrevo órbitas que seguem algum sol, que avança lentamente para regiões crepusculares, onde a penumbra é a soleira do desconhecido.
Traços nítidos revelam os rastros dessa alma alertada contra os desenganos do mundo. Então, decorro por inseguranças dissimulando a contumaz fragilidade e inconstância, vivenciando a transitoriedade que agora culmina em momentos de plena decadência.
Vejo as cortinas de minha escuridão atravessada por outra luminosidade artificial. Fogem-me as perspectivas, cegam-me os falsos brilhos e as ilusões retardatárias, que habitam meu âmago imerso em sonhos cabíveis, parecem suscitar os sentimentos.
Abandono o funeral desiludido, mesmo sabendo que as mortes são constantes nos tantos habitantes de meu amor, desfaço-me dos sintagmas existenciais e traço meus paradigmas. Passado o temporal das mentiras, tenho a paz da verdade agora aqui, comigo.
Tenho um espírito indagador. Descrevo órbitas que seguem algum sol, que avança lentamente para regiões crepusculares, onde a penumbra é a soleira do desconhecido.
Traços nítidos revelam os rastros dessa alma alertada contra os desenganos do mundo. Então, decorro por inseguranças dissimulando a contumaz fragilidade e inconstância, vivenciando a transitoriedade que agora culmina em momentos de plena decadência.
Vejo as cortinas de minha escuridão atravessada por outra luminosidade artificial. Fogem-me as perspectivas, cegam-me os falsos brilhos e as ilusões retardatárias, que habitam meu âmago imerso em sonhos cabíveis, parecem suscitar os sentimentos.
Abandono o funeral desiludido, mesmo sabendo que as mortes são constantes nos tantos habitantes de meu amor, desfaço-me dos sintagmas existenciais e traço meus paradigmas. Passado o temporal das mentiras, tenho a paz da verdade agora aqui, comigo.