Nas asas dos girassóis

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  Até bem pouco tempo, quando do nada, tudo se fora feito, pois do nada, antes das sementes vingarem, a desabrocharem como plantas feitas após cair em solo fecundo e perfeito vieram pós, um festival de bonitas enfloras.

 Todas particularmente inebriantes e coloridas. E assim, o que parecia nada, sem ter réstias e nem fragmentos de vida, no resumo de todas as verdades hora postas, o nada já era a sinopse do tudo que advir. Sendo que esse tudo, não era nada pouco, não!

 

Quando todos os jardins, ainda floriam e floresciam por encanto, nas esquinas;

-Em todas as arestas de matas fechadas;

-Em todos os tênues vértices de matas abertas;

-E em cada centímetro quadrado de canto, toda vastidão de flores dos campos...

 ...todo arredor dessa real fantasia, onde todos os campos sorriam, a natureza se renovava, se multiplicava, e agradecia.

  Desejam vocês, saber porquê...? Porque tudo era belo demais?

  Porquê, tudo era melodiosamente, um uniforme canto.

  Sabem mais, porquê...? Querem mesmo saber?

Era porque, tudo era simples! ...simples assim! Simples, porque simplesmente, tudo, absolutamente tudo, era poesia.

  Nesse doce e sano, idos devaneios, tudo se prestava e era enredo aos poemas;

  E querem novamente vocês saber, o porquê disso também?

  Porque, todas as flores perfumavam e sabiam sorrir, como fazem até hoje, todos os lírios dos campos!

  Elas, as incomparáveis flores, nas suas variadas procedências, tons e nuances a tingirem e projetarem mais belo cenário

e montando, a mais perfeita aquarela que recobriam numa estampa sacrossanta, à enfeitar o grande jardim,

dos sonhos de Deus!

  Mas como tudo isso se deu por uma linda fantasia real, desaparecendo depois como uma doce ilusão por nossa culpa e maldade, voltando a ser realidade apenas no momento em que pétalas de girassóis alçaram longos e altos voos, rumando aos montes mais sagrados e em caravanas aos céus, assemelhados feito asas de borboletas amarelejadas.

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  Talvez possa ser que isso tenha dado origem a fantástica e inconfundível:

 -Visão dos “arrebóis”.

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EFLÚVIO DE ARREBOL
Enviado por EFLÚVIO DE ARREBOL em 12/06/2022
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