Vida
Vivo e morro diariamente.
Na pequena morte, do sono, viajo para outras paragens.
E ao acordar para vida, me procuro em cada amanhecer.
A minha ausência é como estar em mim.
Me abro em abraços.
Eu rio e canto e danço
e invento sonhos para enfrentar minha noite.
Dezembro 2006