Nada mais vibra

Veremos o que daqui sai,

Desse oco que se transformou a mente –

Com o corpo em completa exaustão.

O tom cinzento ecoando,

Sobrevoando no espaço condensado.

Nenhuma luz limita a sombra,

A gentileza perdida no local.

Equalização infinita do estardalhaço,

Fulminando em meu ser.

A divindade translúcida,

O emaranhado de sensações.

As virtudes sobrenaturais,

Do que falava antes?

Quem é que presta a atenção?

Quem é que deseja saber?

Para falar a verdade:

Ninguém!

É tudo um desmantelo,

O paralelo em construção –

Convergindo-se não sei para onde.

A humanidade limitada,

Por esta realidade tenebrosa –

Não condiz com a felicidade.

Infinita quimera –

A pequena lucidez,

Em meio à insensatez.

Nada mais vibra,

E sim, perde-se em meio ao caos.

Na falta de virtude,

Com tudo se acabando.

Principalmente, a humanidade:

Extinguindo-se.

No futuro próximo,

Não existirá mais nenhum vestígio –

De nossa passagem na Terra,

Viraremos pó.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 09/07/2022
Código do texto: T7555699
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