Pedras, tropeço e um corpo cansado

Caminhos

Sempre penso que basta seguir

Não deixar as lágrimas aparentes

Esconder na máscara a estampa da dor

Uma música alta

A fantasia de um livro

Uma história inventada pra sorrir

Caio de cara em problemas

Um dia foi muito bom mas a dor no corpo tirou o brilho

Quando a dor passou o dia estava nublado e confuso.

Por mais que eu me esforce

Por mais que trabalhe exaustivamente

Não é suficiente

Sempre tropeço

Pedras e pedras pontiagudas prontas para ferir

Não quero me entregar

Levanto e faço o que preciso

O que é esperado de mim

Finjo que o corpo não está cansado

Tento dar um nó nas dificuldades

Invento poesias pra me distrair