Meus e Teus

Teus versos

Meus enredos

Teus beijos

Meus tormentos

Uma dor, que invade o corpo

Custa caro, cultivar

Nem o amor aquenta cuidar

Significa o sorriso em um esboço

Qualquer hora pode ser o nosso amanhecer

Os corpos, poesia de verão

Os beijos, adormecem sem razão

Escapa a olho nu, o que talvez possamos ser

Adormecida a vontade

Qual caminho escolher

Quando alguma coisa tenta explicar a noite

É sagrado o segredo, querer entender

Poderíamos sentir o céu

Poderíamos esconder o véu

Mas quando a dor é a premissa de tudo

Nada pode ser, apenas aceitar o teu luto

Em meus versos

Teus enredos

Em meus beijos

Teus tormentos