IMAGEM
Falta-me e transborda-me.
À mesma medida em que morro e vivo a cada dia.
Sinto a linha tênue entre o ser e o não ser.
Reconheço-me em fragilidade.
Componho-me e decomponho-me a cada contato.
Num movimento embalado
Pela leveza do ser.
Flores no estômago
Atraem borboletas ao coração.
Minha alma busca a existência.
Em uma grande transposição.
Então me entrego ao ato de sentir.
Consolidando tudo que há em mim.
E reconhecendo-me em plenitude.