Dentre nós.

Quando os olhos, temem

Cheirando chuva, fazendo chover aqui dentro

Logo ela chega e assim deixando as nuvens no céu escuras

A dor, arranca o sorriso desgastado pelo tempo

Talvez, seja as coisas guardadas a muito tempo no coração

Se a chuva for tão límpida, quanto pura

Aqui escuro é vazio, no peito

Escreve coisas bonitas

Mas dentro de si.

Como um trem desgovernado, a solidão um mistério

São apenas mais uns dias, seguindo assim

Seguindo sem direção, rumo a vastidão do vazio

O olhar, que serpenteia, no avistar de nossas vidas

A fumaça do cigarro, desenha algo no ar

E vai para algum lugar, nuvens no céu.

Desenhos que enfeitam o céu.

Mas a imaginação tem que estar viva

Para imaginar uma outra vida.

Melhor e sem dor

Um lugar onde a solidão não reina.

E podemos ser quem somos.

E não seguir nosso destino, que nos leva p, qualquer lugar

No fim do dia, a terra em fim girou

Os rios seguem seus destino, mesmo contrario

Seguem seu rumo.

A solidão, encandece qualquer ser

Transforma a noite, numa linda poesia

Num quintal, calmo e tranquilo.

Meu reino, meu pedacinho de paraíso.

A fumaça do cigarro que me acalma.

Meus dedos, desbravam um violão velho

As notas desafinadas, voam mais além

Invadem todo o universo, dentre nós.

Invade a casa, a mente e o coração.

Deixando assim, apenas as boas lições.