Muito tudo, muito nada
Ele
Ou era tudo
Ou era nada
O silêncio, quando quebrado o incomodava ,mas se absoluto, o assustava
Se esboçava um sorriso, era para logo nos lábios sentir um sabor amargo
Quando nas mãos o gozo vinha, o peito ardia e os olhos se derramavam
Tudo era muito ou nada
Se apaixonava intensamente ou ignorava
Tinha muitas dúvidas e poucas certezas
Das afirmações podia dizer que amou uma única e permanente vez
Que nunca foi amado!
E que o abraço que sempre tinha ao seu redor era o da solidão.
*Rafael