Usurpação de poder

Luzes se expandem na mente,

Aura cintilante –

Reluzente em dias frios.

Há quem não se acostume com a solidão,

Há quem almeje pela solitude –

Condensando-se na alma.

Cada segundo, o qual vivemos,

São ímpares,

Equivalem muitos anos de aprendizado.

Se prestamos atenção ou não,

O discernimento demanda da observação.

Somos frágeis – Relapsos,

Embora com essa atmosfera aterrorizante –

Prevendo os nossos passos.

Infelizmente, existe quem concorde com o descaso,

Traduzindo a inquietação.

A resiliência por um fio,

Conectando-se com a vontade em sobreviver.

Pessoas atormentadas pelo caos,

Na disputa entre partidos –

A população em desordem total.

O expoente,

Como o próprio nome diz:

Desponta para novo horizonte,

Sem sabermos se somos merecedores ou não.

A denominação da humanidade,

Sempre taxativa.

Excluindo aqueles que não são vencedores,

Mal sabem separar o joio do trigo –

Uníssonos arrebatadores.

Em uma idolatria desmedida,

Ultrapassando o limite do sarcasmo.

O que enxergamos daqui debaixo,

Somente um bando de asnos.

Que não sabem fazer com o poder,

Em suas mãos.

Usurpando famílias inteiras,

Sem nenhum pingo de remorso –

Hipócrita conscientização.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 09/09/2022
Código do texto: T7601891
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