Poesia de Primavera

Entre folhas e pétalas secas ascende o novo desabrochar da estação, a primavera, entende a mente, borbulha nesta flora as florestas tropicais de cores ardentes a departamentos estampados nos escritórios.

A vida emerge, tenta, reluta e não desiste de desistir, porque a cada ciclo que se fecha um novo há de abrir.

Dentro dos castelos de areia podem morar belos pomares de deuses afrodisíacos, que se alimentam do sol para reorganizar a vida dos seres que precisam do néctar a gozar do novo tempo.

As florestas de concreto são os algozes contrários que impedem o processo, podem tudo, transformam tudo, mas, não entendem o todo.

Acredito que essa poesia resnasce como a primavera, chega a ecoar sua verdade, após ter passado por desilusões de outrora, tempos em que estávamos anestesiados pela dor.

O mais incrível da vida é que tudo tem o seu tempo de dar ou não, até mesmo florescer, quantas vezes necessário para que não subestimem o nosso poder de ressignificação.

Leandro Sarmento
Enviado por Leandro Sarmento em 13/10/2022
Reeditado em 14/10/2022
Código do texto: T7626511
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