Segunda

Segunda não é primeira

Nações, vontades o primeiro prato

Bebedeira e depressões

Saudável de viver a primeira

Surpresas e expressões

Começa, inicia-se qualquer regime

A do ódio a do viver, iniciar tudo de novo

Com remorsos e destroços de ossos claros e evidentes que são ossos nas mãos somente os gestos que interpretam uma outra ocasião Suspeitar da voz dos compromissos que não são tão importantes, mas preciosos nos incisos que pressionam os molares que amolam e descontrolam as feições e ouvir que os sons não transmitem suavidade, só distorcem as lactoses e emacias esponjosas em seus cálices de cristal e pedras com lodos endurecidos e escorregadios que tentaram na segunda, segunda-feira do feriado prolongado e ostentado por inúmeras metáforas constituídas de objetos diretos e indiretos, em relatos distorcidos e imprecisos como esse no momento errado no tempo certo, pois de certo só na segunda imunda que para muitos são iguais, mas são segundas não são primeiras.

Rômulo Cabral
Enviado por Rômulo Cabral em 03/12/2007
Reeditado em 15/07/2018
Código do texto: T763207
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