Janela furtiva

Pela janela olho a mesma avenida, os anos transcorreram em dias pausados com amor e desafios, alguns dizimados, outros esquecidos,

Quantas perguntas não respondidas, quantas respostas furtivas, nunca gritei esse grito imprescindível com esse plural que me indicava outros sonhos,

Pela janela olho essa fronteira clandestina de promessas abstratas, com folhas mortas, que transitam nessas ruas onde o tempo parece um labirinto repetido feito de sobressaltos e sombras.

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 23/10/2022
Reeditado em 23/10/2022
Código do texto: T7634226
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