Tantos faróis

Não sou dada aos holofotes,

Não me gaba essa onda –

De querer aparecer.

Como se quer ser,

Mais do que os outros.

É perda de tempo,

Competir com pessoas:

Tão frias e vazias.

Prefiro me manter longe,

Do alcance das tempestades –

De alguém, as vaidades.

Que não se importa,

Com o bem estar do próximo.

Sou apenas uma centelha de luz,

Em meio à tantos faróis –

Que iluminam,

Mantendo-nos firmes.

Sem pisarmos nos outros,

Sem alimentarmos a fogueira do caos.

Há espaço para todos,

Quando a meta:

É o foco na expansão.

A união –

A confraternização da humanidade,

É o atalho para a vitória na luta.

Embora, nem todos estarão prontos,

Para enxergar com exatidão –

A luz,

Que nos ilumina bem distante –

De toda a revolta,

Que nos rodeia.

Em meio à tempestade,

Pode surgir novo amanhecer -

Perdido em meio à tantos outros.

Mas é apenas um turbilhão,

De sensações e reações.

Para sabermos de fato:

Quem é quem,

O emanar da essência.

A luminescência –

Sempre brilhará,

Com todo o esplendor.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 13/11/2022
Código do texto: T7648705
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