Mágica da soberania

A paz é algo tão supérfluo,

Nesta sociedade –

A qual sobrevivemos.

Compartilhando de momentos,

Que destroem a alma.

Infelizmente,

Marcados pela objetificação.

Em massa a manipulação,

A humanidade,

Caindo em desgraça.

Direcionando-nos –

A um caminho sem volta.

No subterfúgio do sacrilégio,

Asfixiando-nos –

Recesso do refrigério.

As luzes no céu,

Distorcem na terra –

A ignorância,

Desculpas esfarrapadas.

Aterrorizando os demais,

Circunstâncias diferentes.

A maioria adormecidos,

Descrentes –

Olhando para o próprio umbigo,

Desvalorizando os demais.

Diga-me:

Onde poderemos parar?

Muitos se julgam superiores,

Com suas mentes pequenas –

Pregando ódio e rancor.

Na indelicadeza,

Com os menos favorecidos.

Tomando para si,

A salvação inexistente.

Há quem ainda seja resistência,

Em meio ao caos.

Não se deixando abater pelo mal,

Surpreendendo-nos com a resiliência.

Retirando forças,

De onde é impossível.

Na mágica da soberania,

As horas transmutando na harmonia.

Em um tempo vindouro,

Tudo será diferente –

O ar límpido em nossas narinas.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 16/11/2022
Código do texto: T7651317
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