Aferição de valores

Quanto vale o ser humano?

Como pode ser medido este preço?

Por aquilo que possui?

Pelo caráter?

Atitudes?

Pessoas,

Prendem-se em ações capitalistas.

No egocentrismo,

De suas almas pueris.

Zombando –

De quem pode lhe estender a mão,

Ninguém sabe o dia de amanhã.

O mercado que abastece,

É o mesmo que enfraquece.

Sentimentos mesquinhos,

Na ressonância do abstrato.

Na falha hostil,

Fomentando a violência.

Desde a colonização,

A escravidão.

Tecendo o preconceito,

No racismo estrutural.

Com o passar dos séculos,

A sujeira jogada –

Para debaixo do tapete.

Na escravidão velada,

Independente da cor da pele.

Os pobres subjugados,

Por vis status sociais.

A classe média,

Fazendo o papel de carrasco.

Enquanto, a alta se empanturra,

Lambuzando-se com o mel –

Aos assalariados o fel.

O mundo gira,

Em grande incógnita mental.

O que não nos serve,

Não cai bem no outro.

Os fatores mistos –

Na transitoriedade.

Os pensamentos –

Em sintonia diferentes.

Alguns no grau maior,

Outros totalmente zero.

A transmutação humana,

Caindo drasticamente –

Na mística celestial.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 19/11/2022
Código do texto: T7653352
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