Reconstrução

Desconcertante o enleio que nos embala –

Na inércia,

A vida realizando cambalhotas –

Peripécias.

Na contramão do momento,

Na tonalidade da incerteza.

Os castelos –

Pouco a pouco construídos,

À dura penas.

De um momento para o outro –

Desabando.

Fortes ventanias,

Soam como tempestades -

Fora de hora.

A tormenta,

Também mostra o valor.

Pois é nela,

Que redescobrindo a fortaleza.

A capacidade de prosseguir,

Cabeça erguida –

Desbravando a provação.

Cada batalha,

Deve ser acolhida.

Mais um tijolo,

Para a construção.

Nenhum mal,

Pode nos abater -

Sem o consentimento.

O livre arbítrio –

A capacidade de discernimento –

Abundância do amor próprio –

São fatores a serem revelados,

A primazia dos sentimentos.

O florescer das atitudes,

As notáveis falas de empatia.

Confesso, estão mais raras,

Na roda gigante –

Fora do descompasso.

Simultaneamente,

Na manipulação das engrenagens.

Impondo o ritmo marcado,

Acelerando ou diminuindo –

O intervalo.

Deixando registrado a marca,

No ímpeto da lucidez –

Impulso dos pensamentos.

Na transitoriedade da harmonia,

Ao reconectar da energia.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 20/11/2022
Código do texto: T7654064
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