Ótica da ilusão

As pessoas,

Vendem-se por tão pouco.

Por ostentação,

Momento raso.

Perdem a dignidade,

Na ótica da ilusão.

São inconstantes,

Os fatos nada isolados –

Nas redes sociais,

O falso status.

Não tem medida,

Da compreensão.

Os seres humanos,

Precisam de equalização.

O mundo em pleno –

Aceleramento –

O contingente,

A falta de espaço.

Esgotando-se –

Os recursos naturais.

As chances –

Pela sobrevivência,

Minando as forças.

O reboliço,

Na mente desumana.

O raciocínio,

Em vil retrocesso.

A todo vapor,

Imposta a Involução.

A quem interessa,

A falta de regeneração?

No espaço contraditório,

Escassez de discernimento –

É notório.

Indivíduos agem feito máquinas,

Copiam comportamentos torpes.

Como se fosse tudo ao seu jeito,

A sua hora.

Cessando as engrenagens,

Em meio à loucura.

Não há julgamentos,

Impondo a decisão.

Na retaguarda,

Atropelando as leis –

Arrefecendo a democracia.

A injustiça,

Tomando corpo e forma.

É necessário a reforma,

Indo de encontro a verdade.

Derrubando as diferenças,

Através do olhar.

Enxergando-nos –

Os semelhantes.

No projeto promissor,

Todos têm o devido valor.

Há muito ainda por ser descoberto,

Basta apenas nos permitir –

Para continuarmos por aqui.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 29/11/2022
Código do texto: T7660732
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