Probabilidade do holocausto

A humanidade,

Vestida de perversidade.

Encarcerada em grilhões invisíveis,

Levando os irmãos –

Ao sacrifício,

Indiscriminado indícios.

A cor da pele,

Não dá o direito da violação.

O endereço postal,

Do caráter –

Nenhuma constatação.

O preconceito –

Escancarado.

Não só o direito de ir e vir,

Ameaçado.

Estado segregador,

Na demanda a gentrificação.

O ócio, o ofício,

Ópio da transgressão.

Rasgando na carne,

Sangrando a alma.

Infligindo leis,

Sem classe a meritocracia.

Outros revivendo seus mártires,

Na vivência –

A probabilidade do holocausto,

Como objetivo o ódio.

Na insignificância crescente,

Ao modo aleatório.

Desconstruindo o que foi feito,

Colocando as peças –

Há como ser refeito?

Lavagens cerebrais,

Entorpecendo mentes pensantes –

Aos montes.

Adormecendo todo o significado –

De evolução.

Aos despertos,

O título de conspiradores.

Há uma força maior,

Que nos move, amparadores.

Atraindo-nos feitos zumbis,

Felizmente, existem muitos –

Que não se deixam enveredar.

Pelos sons sonoros,

Quase imperceptíveis.

Repetindo mentiras maquiavélicas,

Mil vezes, algum escrúpulo?

Nenhum grau de verdade -

A questão é mais profunda,

Do que possamos imaginar.

Antes as intenções veladas,

Navegavam no fundo da hipocrisia –

Fato notório e descabido.

A sociedade desperta,

Luta contra os fatos –

A favor dos argumentos.

Trazendo à tona o discernimento,

As somatórias de resistências.

De mãos dadas,

Espelhando o futuro brilhante.

Persuadindo a dureza, quedas,

Inflamando a persuasão –

Da consciência,

Com a devido persistência.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 04/12/2022
Reeditado em 06/12/2022
Código do texto: T7664481
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.