Grito de milhares

Vozes silenciadas -

Os capatazes,

Promovendo as injustiças.

A quem interessa,

Esses jogos e verbetes?

Recriando a ilusão de ótica,

A mentira transformada em verdade.

Nefasta alquimia,

Sugando as energias.

O grito de milhares,

Preso na garganta.

A realidade não mais espanta,

Pelo contrário,

A mente espanca.

Falcatruas –

Rabo preso –

Conchavos –

A perversidade do golpe.

O poder ditando as regras,

Leis compradas –

Jogadas para debaixo do tapete.

Para muitos o vil deleite,

Sabor veemente.

A base em ruínas,

Momentos fúteis.

Velhas doutrinas,

Lavagem cerebral.

Em algum momento,

A casa cai.

Desmorona a fortaleza,

O fluxo se esvai.

Não adianta o arrependimento,

Se no presente não há o discernimento.

O futuro será de pleno lamento,

O raciocínio lógico –

Enfim, vencendo a parada,

No momento seguindo a estrada.

Desfavorecendo o egoísmo,

A ambição, acúmulo de riquezas.

Gerando o caos,

Completa avareza.

Psicopatas querendo tomar de assalto,

A destruição da democracia.

Implantação da ditadura,

Impostora heresia.

Comportamento –

Sem precedentes,

Sem postura.

Com a boa educação,

A ruptura.

De um lado para o outro,

Vagando mecanizados.

Com o único intuito de trabalhar,

Gerando renda –

Pagando impostos.

Lutar pela sobrevivência,

Ensinando os demais –

No mesmo caminho,

Mesmo em desalinho.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 05/12/2022
Código do texto: T7665237
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