TÃO POUCOS AMORES!
Escapismo
Sempre quando o astro desmaiava
Veredas, sonhos em página solta.
Donde guincha morcego obeso
Tal e brutal desprezo
Avesso!
Um qualquer lambe a porta de entrada
À mesa:
Canapés de fígado humano
Desajeitado, ingiro-os
Na Odisséia elíptica e fracassada
Gira a pomba oca, silente e mal tratada.
É o egocentrismo do proletariado
A injúria ao cerebelo fraco - já olvidado
A amolgar e a salpicar
Odes, odores, ódios e mentiras.