TÃO POUCOS AMORES!

Escapismo

Sempre quando o astro desmaiava

Veredas, sonhos em página solta.

Donde guincha morcego obeso

Tal e brutal desprezo

Avesso!

Um qualquer lambe a porta de entrada

À mesa:

Canapés de fígado humano

Desajeitado, ingiro-os

Na Odisséia elíptica e fracassada

Gira a pomba oca, silente e mal tratada.

É o egocentrismo do proletariado

A injúria ao cerebelo fraco - já olvidado

A amolgar e a salpicar

Odes, odores, ódios e mentiras.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 15/12/2022
Reeditado em 15/12/2022
Código do texto: T7672680
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