HÁ LIQUIDEZ NO AFETO?
Eu sei...
Rejeito o ódio
O apequenamento e as estátuas de bronze.
Receio até do medo alheio!
Rio, sorrio, sou deveras Rio de Janeiro
Arfando, aturdido, eternamente ardendo sobre mazelas nossas.
E zombando!
Nos passeios, nas encostas
Às suecas maneiras de sorver a essência.
Peristaltismo
Hemacia a emoldurar cenário prásino
Esquistossomose
A lêndia a roer a dupla carteira
Minha ridícula espalmada afeição
Rezo ao fleimão:
Que esporula, lança puz, sangra e rebrota na serrapilheira.
E o nei-nei segue em canto agudo, mudo e circuncêntrico.
É a ferida do mundo moderno.