Seiva da Vida

 

O dedo toca a língua a deixar a maldade

A imponência sai as ruas em tom covarde,

Na beira-mar desfrutamos toda bondade,

Os males se quebram na luz da cidade.

 

Os ais se levantam na sombra dos medos,

Os que não bebem dos encantos e segredos,

Espalhados pelos seus quatro cantos;

Não sabem soltar as dores e os prantos.

 

O mistério do bem cabe no tronco, no trinco,

Nas folhas das ervas; nos olhos vivos, no coco.

É feito com as mãos estendidas e sem troco.,...

A Essência refaz a seiva da vida sem charco.