Cautela & Canja de galinha!...

Correr atrás da felicidade! Assim como dos peixes, do dinheiro e do sexo oposto, isso realmente não é tarefa fácil... Pois assim fazendo, certamente mais os espantaremos, que amorosamente atrairemos para bem pertinho de nós.

Já em relação a infelicidade, ora, ora, ora, para acessá-la e quase de imediato salvá-la nos nossos “favoritos”, basta apenas vivermos sonhando, até mesmo acordados vivermos sonhando com tudo isso que desejamos ardentemente, e um tantão mais – por conta da natural ambição humana -, tudo isso que adredemente sabemos não termos a necessária e suficiente capacidade para obter ou desfrutar longa e naturalmente... E então, tchibuuum! Lá vamos nós, companheira infelicidade...

Tudo isso a mais pura e incontestável verdade, dentre todas as “minhas” verdades verdadeiramente verdadeiras, quando assim quase imediatamente daremos de encontro com essa indesejável e a partir daí permanente e incômoda companhia, dona infelicidade, sempre e sempre visitada e tristemente rodeada por todos os lados por seus ainda mais indesejáveis predicados: as permanentes contrariedades íntimas e os estados perigosamente depressivos.

Portanto, acautelemo-nos! Até mesmo porque, se minha memória aqui me ajuda, e aquele corretíssimo ditado da sabedoria popular ensina abundantemente a todos que queiram sempre aprender um naquinho mais da vida, que cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém, correto? Então, gente amiga! Sejamos cautelosos, mui cautelosos...

Realmente, acautelemo-nos antes de “dar o bote” em quaisquer circunstâncias que se nos apresentem. Felizmente, cautela não é sinônimo de covardia... E qual seria o custo real de tomarmos bastante cuidado, prevenindo-nos bem antecipadamente contra possíveis impensadas atitudes de certas pessoinhas, essas tantas pessoinhas que tantas as vemos pelaí, aparentemente umtantoquanto por demais adocicadas ou cinematograficamente quase desesperadamente apaixonadas?

Cautela! Muita cautela, inclusive em relação àquelas taizinhas que se mostrem diuturnamente contrariadas e ressentidas... Afinal, todas essas grotescas criaturas pertencem ao mesmíssimo parentesco emocional destrutiva, possessivamente e egoisticamente aproveitadora e temperamentais.

- Vixe, será que eu mesmo poderia, mesmo apenas circunstancialmente, estar entre essas tais emocionalmente encruadas criaturas?...

Por outro lado, felizmente sempre existirá um outro lado ou ponto de vista em quaisquer provocativas ou discutidas situações que venham a nos ocorrer, a própria vida... Vejamos só isso! Que a própria vida, no seu transcurso normal e no tempo certo sempre e sempre nos dará as devidas respostas corretas, sejam essas por nós recebidas festiva ou doloridamente...

Assim sendo, acredito que sejam afortunadas, verdadeira e merecidamente afortunadas e felizes, todas aquelas pessoas mental e psicologicamente robustas que, mesmo vivendo já as suas terceiras, quartas ou quintas idades biológicas, desde há muito tempo habituaram-se a pedir licença as suas naturais ou até mesmo buscadas solidões, para assim melhor poderem mergulhar livremente em saudáveis momentos de reflexiva contemplação da natureza, dos animais e das agitadas e competitivas pessoas modernas, bem como assim aquecer o coração e embevecer a alma e o próprio espírito em preciosas lembranças das suas tantas e tantas recorrentes ocasiões de intensas e benéficas convivências... Preciosas convivências concordes ou mesmo discordes na medida positiva, quando desfrutadas com a mais genuína mutualidade racionalmente participativa, e quase todas elas, oh vida, oh céus!...

... Deliciosamente recheadas, cobertas e recobertas da mais lambuzante felicidade emocional.

Nisto eu acredito piamente, e também quero aprender a praticar urgente e diuturnamente...

Desejando boas festas carnavalescas,

ou melhor ainda descanso mental, espiritual e psicológico

para todos os meus preciosos amigos leitores e leitoras,

Armeniz Müller

...Oarrazoadorpoético.