Prosa relatada

Um beijo tão simples começa a vida do ser e espera-se pela emoção do amor, que se encontra derrogado em uma árvore com raízes quebrantes de eterna seiva. Agora como continuar a relatar essa prosa? E ter aventuras emocionantes? Outrora as vezes de perdição, de perguntas, sem respostas, nunca esperar pela interrogação e exclamar pela ânsia da verdade; caminhar na busca de algo é o que se deve fazer sem jamais olhar para trás; o passado queimado nas folhas da pétala da rosa que ali surgiu. Então limpar as lágrimas do nosso corpo é vestir a fantasia dos carnavais que passaram, da bravura que nasce conosco, mas arrumado no armário da paixão. Em frente, nas duras areias do passeio em que estamos; o silêncio dos inocentes não passa de uma metáfora esplêndida de amargura, de deixar o belo como o feio, ou vice versa. O medo devia ficar no mesmo local, mas não!! Ele vem na carona alheia do pecado onde metemos as lembranças dos clichés de nuvens em que pisamos. Ele escurece a nossa alma e a capacidade de seguir em frente com garra, perdendo a espuma do doce aventurar. Como podemos largar tal símbolo amargo? Um novo abraço talvez nos acarinha como um sol a iluminar a lua com beijos de paixão ardentes e sedutores. Quero embarcar nessa vida que não enforca o ar, que por inexistência não se move dentro de nós, mas deseja sumir entre a natureza de tal forma que o seu trilho fumaça entre o rastro dos seres animais. Não se pode deixar de sentir por entre dois corações que teimam em bater na marca de um corpo envelhecido de sentimentos e disperso de sensações agradáveis ao toque. Limpar tudo e andar é que se consegue o oásis da luta que se guerreou.