Excelentíssimo presidente Lula, cadê sua velha e boa comunicação?!...

Quando difícil mesmo seria aceitar que até mesmo naqueles casamentos mais longevos - ou sejam aqueles consórcios conjugais incrivelmente duradouros quando vistos pelo aspecto temperamental natural dos cônjuges, matrimônios esses que imagina-se diuturnamente pululantes da mais verdadeira felicidade - mesmo ali, quanto menos os cônjuges se comunicarem, mais chances terão de ranzinzar e brigar entre si e seus familiares...

...Exatamente o contrário de como parece ocorrer costumeiramente nas moderníssimas relações passionais, onde quanto menos palavras e mais ações e atitudes - então meramente libidinosas -, tudo será mutuamente melhor!

Ou não seria bem assim?...

Trazendo isso para as relações parlamentares e governamentais atuais, nem se fale...

Será que um dia desses qualquer, o pessoal do Bolsonaro, do presidente Lula, e das tantas outras “esquerdas ideológicas” atinarão para a crucial necessidade de sensata, verdadeira e confiável comunicabilidade com a sociedade brasileira organizada, já que notoriamente nunca foram lá muito adeptos de quaisquer estudos a esse respeito? Com relação a Bolsonaro e seus seguidores, as constantes arengas públicas parecem fazer parte do seu perfil psicológico, quase todos inaceitáveis gemas sociologicamente brutas; já em relação a Lula, a comunicação expansiva deveria alicerçar todas as suas ações... Mormente neste início de terceiro mandato presidencial, quando o temos visto política, ideológica e personalista, cada dia mais exageradamente isolado em seu palácio governamental, quase até “mais prisioneiro” que naqueles seus recentes e tristemente amargurados tempos de cárcere.

Enquanto segue o inaceitável impasse político entre o Executivo e o Congresso “de centro e de direita”, isso que parece ter mantido o governo Lula quase completamente inerte nestes primeiros CEM DIAS de tímida e acovardada governança, vemos nas prateleiras do comércio brasileiro dispararem aterrorizantemente as novas taxas de crédito, e quase mortalmente ( talvez por conta dos novos valores do Bolsa Família...) os preços da cesta básica de alimentos e dos produtos de limpeza e higiene pessoal, principalmente aqueles produtos de primeiríssima necessidade destinados quase exclusivamente ao abastecimento das classes populares da sociedade civil, ou seja, sua base eleitoral, essa pobre gente que viu seu ídolo político exportar suas propaladamente prometidas picanhas para a China, por intermédio dos seus antigos discípulos da malcheirosa Friboi, tendo de mais uma vez se contentarem com as velhas abóboras ou jerimuns, e suas macaxeirinhas de sempre...

...Isso, nem lembrando os produtos e alimentos especiais relativos aos seculares costumes cristãos comemorativos da Semana Santa, e da inflacionada e assim cada vez menos achocolatada Páscoa das crianças.

Feliz Páscoa para todos!

Armeniz Müller.

...Oarrazoadorpoético.