Do Último Arpoador ou O Dia Em Que Deixei Voar Nossa Estética

Deixa eu te contar, deixo de bobagem, a estética no fim vai ser rasgada, jogada ao vento. Jogada ao vento do arpoador, todas as palavras que não te disse. Não te digo.

[Só em sonho.

E se fosse, talvez, ensonho, você percebesse que eu preciso ouvir respostas, sem precisar perguntar. Sem nunca te perguntar. Pois aprendi que certas coisas só são ditas pela alma.

Ninguém nunca vai saber que é o você, ninguém nunca-nunca-nunca-nunca vai - em breve

[É segredo de mim comigo.

A estética fugiu com o vento, sem que eu precisasse cospir antes no papel, junto do beijo que o calor da pedra roubou da gente.

Barbara Coimbra
Enviado por Barbara Coimbra em 13/12/2007
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