Jaz uma história que poderia ter sido
Aqui começa o luto.
As lágrimas derramadas vomitam as ilusões.
A saliva que sobrou, cospe os sonhos.
Um coração se trinca como solo arenoso.
O que do nada surgiu, por motivos morreu.
O assassinato se deu de um amor que tão pouco cresceu.
"Pobrezinho! Tão jovem! Pena de quem não te conheceu!"
O que me conforta é saber que muito em breve nossa história se tornará apenas um de meus textos. Suas mentiras ocupará algumas de minhas linhas sem rima. A lembrança de nossos momentos caberão em algumas canções que nos embalaram e que sentimos juntos e seu nome será somente uma palavra que até possa ser apagada, conforme meu julgo.
Eliane Correia, 17/06/23