O DONO DA VERDADE

TEMPOS IDOS

 

Tenho imensa saudade dos meus dias idos/ Donde a minha tenra idade chegou ao fim, passando assim /Para adolescente, quanta ilusão se apoderou de mim/Um sobrevivente cujos sonhos foram destruídos/ Tantos amanheceres, tantos sol poente, no meu mundo risonho/ Por uma ingênua vaidade, numa doentia paixão que passou de vez/ Esvaíram–se os sonhos, de tudo que sonhei restou-me saudade e timidez./Tudo é lembrança, Sonhos perdidos tudo é passado/ Nada é esquecido a vida passa, mas o tempo fica/ Outros virão com os mesmos desejos num roteiro ativo/ Novas ilusões novas esperanças milhares de anseios / Uma nova história no mesmo crivo / Nada se eterniza, só o tempo fica, é a realidade/ Absoluto... Apenas ele permanece vivo, o eterno dono da verdade...!

 

 

 obs: (Imagem do Google)

 

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 02/07/2023
Reeditado em 21/07/2023
Código do texto: T7827605
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