Mãos À Obra

Falando em calos e machucaduras. Doem!

De tanto revelarem os passos na tontice dos dias, aqueles que a Alma se guiava pelas bússolas dos outros, foi se gerando feridas, e vícios nos pés.

A vontade atuava cambeta, como bêbado quando perde o naus do discernimento na embriaguez, no mundo ilusório e emburrecedor, que foi montado para a Alma não ser.

Calos foram aparecendo, machucaduras e cicatrizes, que deformavam a perfeição da anatomia da planta dos pés, e dos dedos.

Sem contar a falta de acarinhamento nos pisantes, que viviam abandonados à própria sorte no serviço de construção de mundo, interior e exterior..

Lembro deles com prioridade depois da queda, no dever de cuidado do corpo, quando estou a depurar a alma das sequelas que ficaram em decorrência do tombo.

Afinal, o depurar tem trazido ouro divino que não é deste mundo, riqueza incomensurável que armazeno. Sinto que é a potência que serve como recurso para estar na busca de uma vaga na escola da vida.

Esta que une a Fraternidade Divina Universal, com a Fraternidade Divina Humana.

Não existe atalhos, estar à serviço para a Grande Obra, é estar a buscar o artista interior, o idealizador, o desenhista, o arquiteto, o engenheiro, o degustados da vida que veio na Terra para viver, e servir.

Seja em qualquer condição adversa que tenha que atuar.

Lugar estabelecido pelo Senhor do tempo, e das eras.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 03/07/2023
Código do texto: T7828150
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