A utilidade das coisas comuns, e o valor intrínseco das reflexões...

Geralmente, nos meus singelos escritos de cunho assimmeioassim poéticos ou literários, eu costumo discorrer bastante sobre o amor e os demais bons sentimentos humanos, isso comumente o faço sem nunca esquecer minhas idealizadas características humanitárias deles naturalmente advindas... Assim, muitas vezes, talvez afoito em aproveitar fugazes inspirações momentâneas ou observações de diferentes condutas pessoais, eu mesmo acabo mergulhando em dúvidas interiores de difícil entendimento racional e posteriores aplicações reais. Talvez isso me ocorra em virtude de dois fatores pessoais dos quais até hoje não consegui abrir mãos: a prolixidade e a dualidade.

Mas será mesmo que em alguma fase desta minha vidinha assimquasepordemais introspectiva e turrona, e assim tristemente distante de saudáveis relacionamentos pessoais, por um só dia eu possa ter convivido amorosa e intensamente com alguém com quem tenha compartilhado plena e sinceramente tais quase divinais sentimentos e características humanitárias que tanto busco encontrar primeiramente dentro de mim? Então, por quais razões tanto me alegro ao fazer contatos, mesmo apenas virtuais, com pessoas nas quais isso bem logo reconheço? Afinal, e não dizem pelaí que mais, bem mais ainda sonhamos, idealizamos e buscamos instintivamente, primeiro justamente por aquilo que não possuímos?

Responda quem se identificar com minhas umtantoquanto estranhas reflexões, mas será que tudo isso que costumo refletir, rascunhar, digitar e bem logo postar ou publicar enfaticamente em minhas páginas, blogues e redes sociais em geral, poderia realmente acabar tendo algum nexo positivo para a vida cotidiana, produtiva e sentimental dos meus assíduos ou ocasionais leitores e leitoras mais sensíveis, introspectivas e ou receptivas?

Tomara de fato isso assim ocorresse...

Abraços,

Armeniz Müller.

...Oarrazoadorpoético.