Ausência
Me acostumei tanto com tua ausência,
Que tenho sentido calafrios,
Com tua constante presença.
Meu corpo sempre em estado febril,
Tem agora o seu como remédio.
Me acostumei com suas mãos,
Deslizando sobre meu corpo,
Como a procurar uma fonte,
A saciar teus desejos.
Não nos cabe mais ausências,
Não nos cabe mais esperas.
Cabe-nos o ápice,
O transcender do amor,
Que vive em nós agora!
Helô Silva