DISTÂNCIA COMPLETA

As distâncias individuais amanhecem nos dias da beleza dos sorrisos lembrados pelo egoísmo comparativo.

O querer do beijo pessoal abraça a lentidão das demasias estáveis e longínquas, quando os olhares se cruzam.

O ainda fica nos modos caídos do aqui, como páginas do tudo e do onde, à luz das localizações assistenciais, que nascem para iluminar.

As músicas especificam as idas misteriosas do inconsciente, atrelado ao ancorar das substituições, papéis escritos no imutável lançar do não.

O poder da mudança sente as mesmices das fugas, ao morar nos motivos que são a felicidade da pureza.

A noite paradisíaca e universal demonstra os pontos das definições, confusas pelas junções do apenas, que tende às perguntas de um ter responsável.

A vida cobra das chamas o queimar dos encontros, ferramentas quebradas pela mente dos ajustes desorganizados.

O mais corre para quantificar as aproximações ligadas, mas contínuas na maldade viva dos números, aos quais o nada já não se importa.

O tempo destinado à coletividade comanda o agir constante e passageiro de algo, que faz do novo um gosto do haver resistente e suportável.

O desvendar das horas certas dá chances às visões das vezes completas.

Sheila Gois.