À Caverna Sagrada

Depois, o que queremos saber do gosto do outro de ser gente?

Só ele, que é possuidor de terra que não é dono, assim como todo mortal; saberá se está dando certo no gosto na jornada, a degustação do que ingerirmos é nossa.

Contudo, portanto, todavia, quem tem a chave, e representa o Imanifesto, Fonte Divina Suprema não nascida, é o Atma, Eu Maior, o Um, o Logos, o Cristo, o Krishna, a terceira emanação da Fonte Suprema.

E quem é Ele? O Tremendum misterium?

Assombroso e Estupendo?

É algo seu, ou meu? Ligado a esta fração de corpo que nos representa, de modo único? Só seu?

O mesmo Atma, Espírito, que move e gerou a laranjeira e o limoeiro, permeia tudo que há, desde um piolho, carrapato, e coisa e tal, até o mais precioso dos metais, e pedras, no microcosmo, e no macrocosmo também está, no universo, multiversos, o alfa e o ômega de tudo que há, foi, é será.

Ele, o Atma, o logos da criação, o pleroma Sagrado , o Cristo, diz a sabedoria oriental , que habita na caverna que existe no coração do homem, o detentor da identidade espiritual da Alma.

E é a Ele que devemos recorrer no silêncio de nossas Almas, e é Ele quem dirá quem somos, e o que viemos realizar aqui.

Ó, Flor de lótus, Flor de Ouro! há de se revelar no cálice Sagrado do nosso coração, no banquete nupcial da Alma.

Estaremos em Si.

Nem a Alma, nem o Atma; a consciência divina que é detentora do sentido para estarmos vivo. Será revelada ao buscador.

A vela é acesa.

Nem o pavio, nem a cera, nem o fogo.

A vela acesa.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 01/10/2023
Código do texto: T7898922
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