DURA LEX SED LEX
Tão auspicioso!
Parece escutar a Nona
Em temente voz
A luz esguia, a escada e o algoz.
Em nuvens tenebrosas
Dilaceradas...
A servirem da serrapilheira os perigalhos
Instante holocáustico.
Ardor flamejante
Magenta escala de ódio
Rompe o nei-nei o estro noturno
Embocadura arquitetada.
E eu a sonhar...
A viscerar
A lapidar
A enveredar por poucas
Noutras, um lapso; um cochilo.
Em vez de risos, pisoteios e migalhas
Escorridas do vértice bucal
Que inescrupulosa forma de amar!
Debalde, tenho a enxada - anelídeos em fuga
E a saga do 'gauche' azeitada palato adentro
Intoxicando, ferindo e zombando do amor.
Ora, vida!