A elas

Ao menino, que hoje

Não sorriu

Não se alimentou

Não teve o braço que amparou

Foi morto

Deixado numa trincheira qualquer

Às meninas

Que não esteve com suas bonecas

Nem pularam cordas

Porque tiraram delas a infância

Despertaram para a cruel realidade

Antes

E a todas as crianças, que assim como a minha

Brincaram, estiveram com os seus

Garantidas na infância

A elas, o meu coração de poeta lhes ofereço

Por elas

Levanto o estandarte da esperança

Que Deus as garanta

Nesta vida, e na outra, para aqueles que foram cedo

Baixar a guarda

Jamais!!!

Meu ser superabunda de uma alegria tênue

De que, afinal

Tudo será conforme o saturar Divino definir

Amor sob, e sobre vontades.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 12/10/2023
Código do texto: T7907232
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