Velhas Citações Reflexivas – (PARTE 91)

 

 SÉRIE ESPECIAL - UM PASSEIO PELO MUNDO DO FUTEBOL

 

Existem inúmeras expressões ou máximas adotadas no mundo do futebol, que se você jogou bola ou gostava de assistir, você vai lembrar.

No futebol quem corre é a bola. Em time que está ganhando não se mexe. Da mesma forma que o medo de perder tira a vontade de ganhar.

Quem desloca recebe, quem pede tem preferência, por estar num melhor lugar.

Tudo bem, professor, mas precisamos combinar com os russos, para eles nos deixarem livres na área para cabecear.

E quando a tática era milho para as galinhas, significava que onde a bola estava, todo mundo estava lá.

Da mesma forma que o nosso time não podia deixar o adversário gostar do jogo, porque o negócio podia engrossar.

E a famosa frase, ‘bola pro mato que o jogo é de campeonato’, onde pedia-se para a defesa dar uma bicanca na bola, enfim, isolar.

Mas quando o time era retranqueiro demais, e sofria um golzinho no apagar das luzes, a torcida ficava até o finzinho para o seu técnico xingar.

Da mesma forma que quando existia a chance de fazer um gol de virada, o técnico mandava o time jogar a bola pra área, no famoso jogo do abafa e se tornava um bafafá.

Fazer cera também era admissível, cozinhar o adversário no banho-maria, provocar, irritar, fazer catimba, até o jogo terminar.

Como eu sempre gostei do jogo jogado, admirava quando um time saia jogando, mas disputando a bola sempre com disposição, sem maldade, para não deixar o adversário passar.

Bola quadrada, passe ruim ou malfeito, bola murcha, atleta desleal, na banheira, dar um carrinho, valia tudo e o jogador não podia pipocar.

Dar uma bicuda na bola, dar de bandeja, bola venenosa, marcação cerrada ou homem a homem, na boca do gol, até da bola se livrar.

Goleiro mão de alface, sair caçando borboleta ou sair batendo roupa, isolar nas nuvens, se livrar da bola, tomar um frango, fazer um golpe de vista, fazer uma ponte ou até mesmo espalmar.

Chutar para onde o nariz aponta era o jogador com pouca intimidade com a bola, mas tinha o outro que chamava a bola de você, outro gostava de entortar o adversário, outro que era chamado de jogador liso e outros que só sabiam fazer firulas, mas não saiam do lugar.

Jogador que fazia corpo mole, outro que ensebava pra cacete, além do fominha que não passava a bola pra ninguém, até que tomava uma porrada do zagueiro e parava de jogar.

 Esticar a rede, lá onde a coruja dorme, bola no travessão, na zona do agrião, gol relâmpago, até abrir o placar, passando pela penalidade máxima, tomar um chocolate, linha burra, descer a lenha, tirambaço, valorizar a posse de bola, cavar uma falta, sair tocando a bola, olha o ladrão, gol de placa, vencer ou vencer, vamos pro perde e ganha, jogador cai-cai, ganhar no tapetão, também eram expressões que os radialistas gostavam de usar.

E entre dribles, passes e gols nós temos – drible da vaca, lambreta, caneta, drible de letra, elástico, pedalada, lençol, corta luz, finta,  gol de voleio, gol de cabeça, gol com a chapa do pé, gol de letra, gol de peixinho, gol de mão, gol de peito, gol de coxas, gol contra, gol de charles ou gol de chaleira, gol olímpico, gol do meio da rua, gol de pucheta,  gol de bicicleta, gol por cobertura, gol de falta, gol de pênalti, o famoso gol - faz e me abraça, fechando com o gol de calcanhar.

E se o seu time vencia o jogo era só correr pro abraço e comemorar.....