EZEQUIEL CALADO

E, o tempo aprisionado na Geração Cósmica, se esvai rapidamente

O tesouro submerso nos recônditos, tornou-se transcendente

Colado no pálato de Ezequiel, permanece preso na mente

E resta só profunda agonia, por não alertar tanta gente

É premente que não seja ilusão, e experimente com fé esta ocasião

E não se sabe quando ocorrerá essa esperada liberação

A intensa ansiedade contida no profeta fere o seu coração

Talvez, toda essa honra, não cabe nesse nosso querido irmão

E essa melancolia, ao que parece, Ezequiel manterá na sua reflexão

Até quando virá o cumprimento da promessa, Todos Me Conhecerão

Quando então todas as iniquidades definirão esta nossa Humanidade

E tenha a mente nesta alusão à integridade das abstrações inusitadas

A ciência estupefata, e boquiaberta, contemplará esta nova realidade

E decorrido mais de um século sem satisfazer a sua curiosidade

Os cientistas não sabem que fazer diante de toda a verdade

Ignoraram profetas, e perderam toda essa oportunidade

Com toda sinceridade histórias contadas, sem dignidade estampadas

Desmoronaram todas as suas fantasias bem elaboradas

Agora, envergonhados, eles se escondem nas encruzilhadas

Obtiveram vantagens e benefícios com suas histórias inventadas

E fabricavam suas invenções para alimentar suas histórias inacabadas

Ezequiel 3:22 a 27 – A mão de Javé pousou sobre mim, e ele me disse: “Siga para o vale, e aí eu vou lhe transmitir uma mensagem”. Fui para o vale, e aí estava a glória de Javé, da maneira como eu a tinha visto junto às margens do rio Cobar. Então caí com o rosto por terra, mas o espírito entrou em mim e me colocou de pé e começou a conversar comigo. Ele me disse: ”Vá para casa e fique trancado aí, porque vão amarrar você com cordas, criatura humana a fim de que você não possa ir para o meio deles. Farei que sua língua se cole no céu da boca. Então você ficará mudo e não poderá repreendê-los, porque eles são uma casa de rebeldes. Quando eu falar com você e lhe abrir a boca, então você lhes dirá: Assim diz o Senhor Javé. Quem quiser ouvir, ouça; quem não quiser ouvir, não ouça, pois eles são uma casa de rebeldes”.