Obra de quem?
Sobre a mesinha da sala, da pequena casa abandonada, um pedaço de papel pautado.
À vista, mais nada. Nenhuma caneta, lápis algum, borracha... nem pensar!
Ao lado da mesa, uma cadeira, certamente à espera de alguém. E quem seria esse alguém? Quem faz ideia? Alguém arrisca?
No meu pensar, digo logo: isso só pode ser obra de um sonhador.