Desconexão

As águas calmas que te banharam

Emersas de vento, sol e de areia,

Na ausência de palavras; se ressequiram.

Vê-se de longe um abismo cruel

Fruto de dias insanos de vastas provas

De inocência e malandragem, prosseguiram.

Na indolência de um silente "Não",

A ficção com a realidade, redimia-se

Seguia expectativa de um fervoroso"Sim"

Mas não temais; bloqueie todas as janelas.

Sem medo, consciente, se esvazie.

Era a voz que de longe se ouvia.

Não há nada mais do que se esperar

Perdão ao leo de nada se alivia...

As cartas na mesa já foram lançadas

Futuro mortificado em um brevel findar.

Leque de infinitas ofertas, jogo de persuasão;

Vê -se fases, planos postos em linhas bossais

O certo é fugir silenciosante enquanto há tempo.

Não há qualquer resquício de compaixão...

Tens visto uma grandeza de quereres

Ali, nas redes e contendas ao seu redor

Abominando o que lhe desperta gatilhos

E ao final, em desconexão com o mundo dos covardes

Verás que cessaram todos os empecilhos

Restará somente flashes do que foi pior

Transformado em dissertação de Poesia

Para as alegrias, restará toda a sua certeza

De uma ilusão que no coração se sucumbia

Desconectado e pleno viverá o seu Melhor.

Renata Rodrigues
Enviado por Renata Rodrigues em 11/11/2023
Reeditado em 12/11/2023
Código do texto: T7929916
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