paradigmático...

Deslizas pelos patamares dos degraus como se nos confins da escada estivesse a porta aureolada da fantasia...

Debicas com beijos a arquitectura do corpo como se fosse guloseima em dia de festa...

Rezas na cruz do suplicio sabendo que a constelação de Maria Madalena, tem mais almas no anonimato do pecado...

Calas a voz na descrição da transparência sabendo que o circulo da glória é restrito e nele não tens cabimento...

Pensas, murmuras e por fim, calas, pois sabes que, na despedida dos adeuses, não há lenço que te acene no imaculado da cor...

(...quando escrevo parágrafos como estes, não há enigmas

que me iluminem, nem raios que me partam...)